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Mostrando postagens de agosto, 2013
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Saudade triste Ando pelos caminhos da minha solidão... Passo pelas muitas encruzilhadas de minha vida... volto no tempo... revejo meus erros...  mas percebo que sem eles, minha vida não teria valido a pena. Foi com meus erros que amadureci, que caí e me levantei que caí novamente e tornei a levantar... Foi com meus buracos negros, meus poços profundos que aprendi o sentido do amor Aprendi que não há felicidade no mundo há apenas momentos fugazes e efêmeros que devem ser vividos intensamente mas que diluem-se rapidamente. Nas minhas encruzilhadas há muitos despachos, tanto para o bem, quanto para o mal... porque antes, não fazia distinção a minha vida era uma encruzilhada emaranhada e a solidão minha companheira... Hoje ainda somos amigas ainda andamos de  mãos dadas ainda há um vazio em meu peito, mas sei colocar uma máscara na cara sei colar um sorriso em meu rosto triste pra ninguém notar... Mas ainda há aqueles que olham para além d

MOMENTOS DE INSPIRAÇÃO - 7ª Edição

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A carta misteriosa         Paula estava no ateliê de sua casa, olhava vários catálogos de lingerie e pensando em como iria fazer para comprar tecido para fazer mais peças para a sua coleção "primavera/verão". De repente, do meio do catálogo, caiu uma carta! Uma carta meio amarelada pelo tempo, é verdade. Mas uma carta!             Ávida por novidades, ela pegou o envelope e o manuseou. Era meio volumoso... Parecia que continha muito mais que a carta, o papel mesmo... O que haveria nele? Por que estava ali naquele catálogo? Pra quem seria aquele envelope? Paula tornou a manusear o envelope, virando-o para o lado do destinatário.              Em letra rebuscada e em excelente ortografia, Paula viu que o envelope era para ela! Mas ela não conhecia aquela letra! De quem seria? No remetente, estava escrito apenas "Tia Hélida". Quem seria Tia Hélida? Ela não conhecia ninguém com aquele nome! Será que sua mãe saberia de quem se tratava?           Saindo do ate

DICA DE AMIGA PARA AMIGA: CORRIMENTO VAGINAL

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Em um papo hoje pelo Facebook, com uma amiga, ela me perguntou o que era ou o que seria um "corrimento" vaginal. Perguntou se era normal, ou se teria algum perigo para ela. Como ocorria isso. De cara já falei pra ela que não era. E que sim, ela precisaria ir ao médico. Mas como sei que ela odeia ir ao médico, passei a forma correta dela fazer a lavação de suas calcinhas... (ela lavava debaixo do chuveiro e as colocava para secar lá mesmo!) Então a dica hoje vai para aquelas amigas, meio "desinformadas" que ainda usam esse método arcaico de lavagem de calcinhas e outros toques a mais... 1 - O que é corrimento? É uma secreção que aparece na vagina e que pode ter várias colorações e vários odores. No geral ele contém fungos e bactérias, servem de proteção e defesa do organismo. (células da vagina e do colo do útero) 2 - Quando ele é normal? É normal quando não cheira, não coça e tem a coloração de uma clara de ovo ou um pouco mais branco. 3 - Em que época

PORQUE SOU ATIVISTA DA AMAMENTAÇÃO - Blogagem Coletiva

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Em primeiro lugar, porque fui uma mãe omissa. Quando tive meu único filho, tinha 21 anos. Fiz 22 lá no hospital. Não queria amamentá-lo porque "doía" muito... Na verdade, havia tanto leite que "empedrou"... Depois de resolvido o problema, meu filho não sabia sugar e doía mais ainda... Então eu tirava o leite do peito com a bombinha e dava na mamadeira... Pra mim, era mais fácil... Quando consegui amamentar de fato, ficou pouco tempo, pois ainda estudava (fazia magistério) e quando ele queria o peito, não estava em casa! O peito vazava, manchava minhas roupas e eu achava aquilo um horror! Consequência: meu filho mamou apenas 2 meses! Depois disso, descobri muitos problemas de saúde nele: bronquite, asma, rinite... se eu tivesse insistido na amamentação, talvez ele não tivesse nada disso! Se eu tivesse amamentado por mais tempo, teria emagrecido mais rápido: engordei 20 quilos, nunca perdidos... Em segundo lugar, porque descobri tardiamente (mesmo lendo m

MOMENTOS DE INSPIRAÇÃO - 5ª edição

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DA JANELA Da janela ela avistava a paisagem do céu e pensava... Quando ela era pequena, o pai a carregava no colo, fazia carinho em seus cabelos, beijava seu rosto... Era tanto carinho que até assustava... Mas a medida que ela crescia, esses carinhos tornaram-se dolorosos. Quando o pai chegava em casa, ela sentia calafrios percorrerem sua espinha. Rezava mentalmente para que ele não a visse dentro de casa. Às vezes, ela se escondia dentro do armário da cozinha. Ali era seu refúgio secreto. Ali ele não a achava nunca.  A luminária perto daquela janela, era presente de sua avó, o copo com flores estava ali apenas para lembrá-la de que a bebida não trazia felicidades, apenas amarguras... E ela da janela, continuava perdida em suas lembranças dolorosas... Naquele dia o pai chegou bêbado em casa. A mãe estava no trabalho e a irmã mais nova na creche. Ela, estava sentada na mesinha, em frente aquela mesma janela, que agora lhe trazia tão angustiosas lembranças... O olhar do pai